entenda os gatilhos que levam à 'fome emocional'
Imagem: Getty Images |
Toda a mulher sabe que naquele momento de tensão, a gente pode acabar descontando tudo na comida. Isso é normal mas, mesmo quando conseguimos resistir ao pote de sorvete, nossas emoções podem acabar arruinando a dieta.
"Sem dúvidas, o estado emocional da pessoa influencia tudo", conta a psicóloga Cristiane Pertusi. Segundo ela, em momentos de frustração ou insatisfação, por exemplo, compensamos os problemas aumentando o consumo de alimentos altamente calóricos, como doces. "Isso induz o organismo a secretar mais serotonina, hormônio que causa sensação de prazer e bem-estar", explica.
E ainda é possível engordar mesmo sem "fugir" da dieta. Em situações de estresse, por exemplo, o próprio organismo produz gordura por conta dos hormônios. "Por este motivo há algumas pessoas que não comem quase nada e, ainda assim, engordam: o organismo já está totalmente desregulado", explica ela.
Além do estresse, a alteração no peso pode ser desencadeada por emoções como o medo, ansiedade, tristeza, raiva, culpa, vergonha, impulsividade e perfeccionismo. Segundo Cristiane, qualquer emoção mal resolvida interfere no processo de emagrecimento. A psicóloga explica ainda que, em muitos casos, as mulheres ainda desenvolvem uma "fome emocional" - o que pode arruinar a dieta
"Para curar seu problema alimentar e emagrecer, é preciso que você restabeleça a ligação entre o alimento e a fome física", explica a psicóloga. Se alimentar somente quando o seu corpo exige é fundamental para evitar as variações de peso em momentos de grandes emoções, pois você vai se nutrir fisiológica e emocionalmente. Uma dica é se perguntar "Estou com fome?" toda a vez que sentir vontade de comer.
Mas, se mesmo assim, balança continuar brigando com você, é aconselhável buscar um acompanhamento profissional. "Para fazer as pazes com a balança, é fundamental estar em paz consigo mesmo", declara Cristiane.
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